sexta-feira, 3 de outubro de 2014

A Química Do Amor
Você já ouviu esta frase: Rolou uma química entre nós! Será que existe mesmo uma explicação científica para o amor?

O sentimento não afeta só o nosso ego de forma figurada, mas está presente de forma mais concreta, produz reações visíveis em nosso corpo inteiro. Se não fosse assim como explicar as mãos suando, coração acelerado, respiração pesada, olhar perdido (tipo "peixe morto"), o ficar rubro quando se está perto do ser amado?

Afinal, o amor tem algo a ver com a Química? Na verdade O AMOR É QUÍMICA! Todos os sintomas relatados acima têm uma explicação científica: são causados por um fluxo de substâncias químicas fabricadas no corpo da pessoa apaixonada. Entre essas substâncias estão: adrenalina, noradrenalina, feniletilamina, dopamina, oxitocina, a serotonina e as endorfinas. Viu como são necessários vários hormônios para sentir aquela sensação maravilhosa quando se está amando?

A dopamina produz a sensação de felicidade, a adrenalina causa a aceleração do coração e a excitação. A noradrenalina é o hormônio responsável pelo desejo sexual entre um casal, nesse estágio é que se diz que existe uma verdadeira química, pois os corpos se misturam como elementos em uma reação química.

Mas acontece que essa sensação pode não durar muito tempo, neste ponto os casais têm a impressão que o amor esfriou. Com o passar do tempo o organismo vai se acostumando e adquirindo resistência, passa a necessitar de doses cada vez maiores de substâncias químicas para provocar as mesmas sensações do início. É aí que entra os hormônios ocitocina e vasopressina, são eles os responsáveis pela atração que evolui para uma relação calma, duradoura e segura, afinal, o amor é eterno!




Fonte:http://www.brasilescola.com/quimica/a-quimica-amor.htm 

quarta-feira, 21 de maio de 2014

A Química dos Cheiros 
Feche os olhos e tente se lembrar do cheiro do abacaxi, da goiaba, do bolo de baunilha, do chocolate. Não são realmente inconfundíveis? Esses deliciosos aromas – e outros não tão agradáveis, como o cheiro de ovo podre – são produzidos por substâncias voláteis, ou seja, que evaporam facilmente, mesmo em temperaturas baixas. Ao evaporarem, eles se misturam com o ar e, quando respiramos, acabam entrando pelo nariz, onde são detectados por células sensoriais capazes de distinguir milhares de tipos diferentes de cheiros.
Aroma de pipoca, de bolo de chocolate, de suco de maracujá. Quantos cheiros gostosos podem vir da cozinha! Mas você sabia que alguns aromas são introduzidos artificialmente nos alimentos, para deixá-los mais apetitosos? (Ilustração: Fernando)
Embora os alimentos contenham naturalmente compostos aromáticos, é comum que durante o seu preparo, principalmente quando são produzidos industrialmente, sejam adicionadas substâncias capazes de conferir ou intensificar seu aroma e sabor. Elas são conhecidas como aromatizantes.
Os aromatizantes são classificados como naturais (compostos extraídos geralmente de plantas) ou sintéticos (obtidos por processos químicos). Os aromas sintéticos, por sua vez, podem ser classificados como idênticos aos naturais (com estrutura química igual ao composto natural) ou artificiais (com estrutura química não encontrada na natureza).
Os aromas artificiais são usados para repor o aroma natural que foi perdido durante o processamento do alimento ou simplesmente para introduzir um novo aroma. Confira você mesmo: procure pelas palavras “aroma artificial” na lista de ingredientes de alimentos industrializados como jujuba, gelatina, mistura para bolo, refrigerantes e balas (Foto: Kai Schireiber / Flickr / CC BY-SA 2.0)
A maioria dos aromas naturais é constituída por uma mistura complexa de substâncias voláteis, mas, geralmente, um dos compostos da mistura contribui de forma mais significativa para a percepção do aroma. Assim, se os químicos estudarem esses aromas e determinarem a estrutura do principal composto responsável pelo cheiro, podem sintetizar o composto em laboratório, produzindo um aroma sintético bem parecido com o aroma natural.
Vejam, por exemplo, o caso do aroma de baunilha, que fica delicioso em bolos, sorvetes e biscoitos. O cheiro é naturalmente produzido pelos frutos das orquídeas do gênero Vanilla, originárias do México. Para colocá-lo no alimento, é possível usar o fruto seco, o extrato concentrado do fruto – que contem uma mistura complexa de centenas de substâncias aromáticas, incluindo a vanilina – ou o aromatizante sintético – que contém exclusivamente vanilina.
Folhas, flores, frutos, caules e raízes de muitas plantas acumulam grande quantidade de substâncias aromáticas e podem ser usados na culinária para dar sabor e aroma aos alimentos. Dê uma olhada na cozinha: louro, orégano, alecrim, cravo, canela, pimenta-do-reino, noz-moscada, gengibre… Porém, por serem usados em estado bruto – ou seja, em sua forma natural, sem processamento – esses produtos não são considerados aromatizantes, e sim temperos (Foto: Fernanda Mendonca / Flickr / CC BY-ND 2.0)
Apesar de os aromatizantes naturais serem muito valorizados, os aromatizantes sintéticos são muito mais usados. Por quê? Ora, porque acabam sendo mais baratos para usar em muita quantidade nas fábricas de alimentos!
Entre os aromatizantes sintéticos mais comumente utilizados estão o antranilato de metila (aroma de uva), acetato de pentila (aroma de banana), butanoato de etila (aroma de abacaxi), metanoato de etila (aroma de groselha), acetato de octila (aroma de laranja), etanoato de isobutila (aroma de morango) e o acetato de etila (aroma de menta), todos pertencentes a um grupo de compostos denominados ésteres. O curioso é que estes aromas também são usados na fabricação de perfumes, sabonetes e batons.
Agora que você já entendeu como funcionam os aromas dos alimentos, vou contar um segredo: embora os químicos tenham se esforçado muito para criarem os aromatizantes sintéticos, eu não troco um suco de abacaxi feito diretamente da fruta por um refresco artificial! E você?
Fonte: http://chc.cienciahoje.uol.com.br 

sábado, 1 de março de 2014

MATERIAIS UTILIZADOS
  •          60g de nitrato de sódio
  •          40g de açúcar comum
  •          1 colher (sopa) bicarbonato de sódio
  •          1 vela de festa (pavio)
  •          1 tubo de papel com cerca de 15 cm (rolo de papel toalha ou de papel alumínio)
  •          Fita isolante preta
  •          Corante químico (opcional, caso queira uma fumaça colorida)
  •          Panela
  •          Fogão o fogareiro
  •          Fósforo
  •          Lápis comum
PROCEDIMENTOS
Obs.: O corante químico e o nitrato de potássio devem ser obtidos em casas especializadas em produtos químicos.
  •          O reagente usado é bem semelhante à pólvora, por isso o processo de mistura de todos os reagentes deve ser realizado em fogo brando, retirando a panela do fogo a cada adição de reagente, já que o aquecimento desordenado poderá fazer com que ocorra a combustão deste reagente.
  •          Coloque na panela 60 g de nitrato de potássio e em seguida 40 gramas de açúcar, misture bem a cada adição. Continue mexendo até que a mistura comece a caramelizar.
  •          Imediatamente no momento em que a mistura adquirir um aspecto de calda de açúcar , adicione 1 colher (sopa) de bicarbonato de sódio (este tem a função de inibir a combustão). Mexa bastante até que a mistura fique homogênea. Perceba que após adicionar o bicabonato de sódio o volume irá aumentar, continue mexendo e nesse momento adicione o corante, caso queira uma fumaça colorida. Misture bem até que adquira um aspecto uniforme.
  •          Pegue o tubo de papel, vede um dos lados dele com fita isolante e coloque dentro dele toda a mistura da bomba usando uma colher, corte o pedaço do tubo que por ventura venha a sobrar sem a mistura. Com um lápis comum faça um furo no centro da mistura para colocar posteriormente a vela de festa que servirá de pavio.
  •          Deixe esfriar por pelo menos 30 minutos.  Assim a mistura já estará solidificada e pode ser colocado o pavio, deixando cerca de 5 cm para fora e fixando-o no centro com um chumaço de algodão.
  •          Enrole todo o tubo de papel com fita isolante preta e feche a parte do pavio do mesmo modo que fechou a parte oposta.
  •          Sua bomba de fumaça está pronta.
CUIDADOS ESSENCIAIS DE SEGURANÇA
  •          A queima da bomba deve ser feito em local aberto, arejado e longe de produtos inflamáveis, como em um quintal de casa por exemplo.
  •          Siga o modo de preparo exatamente como indicado, para que não ocorra o risco dos reagentes entrarem em combustão antes da bomba estar preparada como necessário para que o risco de queimaduras seja mínimo.
  •          Já que a mistura é uma espécie de pólvora mais de qualidade inferior e o tubo usado é de papel não há risco de explosões, nem lançamento de estilhaços.
  •          Sem o corante o gás formado não é tóxico e o odor é de açúcar queimado, mas mesmo assim recomenda-se não inalar a fumaça, especialmente por pessoas com problemas respiratórios.
  •          A queima dura em média entre 1 e 2 minutos.
  •          Não use a bomba de fumaça para nenhum tipo de trote, susto ou festa... isto, é um experimento químico e não uma brincadeira.
  
FALANDO UM POUCO DA TERMODINÂMICA
Durante as realizações de experimentos podemos verificar que nos fenômenos físicos e químicos ocorrem variações de temperatura, havendo então trocas de calor, ou seja, variação de energia e realização de trabalho.
A parte da química que estuda essas oscilações de energia dos materiais e suas reações, analisando se houve perda ou ganho de energia é a Termoquímica.
Ao tratarmos dessa variação de calor, podemos dividir os processos ou reações químicas em endotérmicas e exotérmicas.
Reações endotérmicas
Quando a reação ocorre com absorção de calor (endo = para dentro).
Dois exemplos bem conhecidos de reações endotérmicas é a fotossíntese das plantas, já que ela só acontece com um fornecimento contínuo de energia e a fusão do gelo, que só ocorre por meio da absorção de calor, que rompe as ligações de hidrogênio entre as moléculas de água e a muda do sólido para o líquido.
Reações exotérmicas
Quando a reação ocorre com liberação de calor (exo = para fora)

           Usando novamente a água como exemplo, na sua transformação do estado gasoso para o líquido temos uma reação exotérmica. Isso acontece na sauna, quando o vapor d’água se transforma em água líquida, formando ligações de hidrogênio, liberando então calor.
Outro exemplo bem conhecido é a reação de combustão, o carvão, por exemplo, quando queimado, libera calor. Todas as reações de combustão são exotérmicas.


Espero que tenham achado o experimento interessante. Lembrando que experimento não é brincadeira. Tomem todos os cuidados necessários para a sua segurança e a dos demais envolvidos. Até semana que vem...
ATENÇÃO: Esse experimento não deve ser feito por crianças, e quando feito por adultos, seguir todos os cuidados, evitando assim acidentes !!

REFERÊNCIAS